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Rins saudáveis funcionam para remover o excesso de água e resíduos, além de ajudar a controlar a pressão arterial e equilibrar as substâncias químicas do corpo. A doença renal ocorre quando os rins não são mais capazes de realizar essas funções. Isso pode ocorrer subitamente ou ao longo do tempo.

Muitos são os sinais e sintomas que aparecem quando a pessoa começa a ter problemas renais. Alguns são mais frequentes, embora eles não sejam necessariamente consequência de problemas renais:
• Alteração na cor da urina (fica parecida com Coca-Cola ou sanguinolenta)
• Dor ou ardor quando estiver urinando
• Passar a urinar toda hora
• Levantar mais de uma vez à noite para urinar
• Inchaço dos tornozelos ou ao redor dos olhos
• Dor lombar
• Pressão sanguínea elevada
• Anemia (palidez anormal)
• Fraqueza e desânimo constante
• Náuseas e vômitos frequentes pela manhã.
Caso qualquer destes sinais ou sintomas apareça, procure imediatamente um médico de sua confiança.

Receber o diagnóstico de doença renal crônica pode ser uma experiência difícil para o paciente, seus familiares e amigos. Todavia, com um pouco de informação, é possível controlar a situação e a ansiedade e perceber que, com tratamento adequado, o doente renal pode levar uma vida relativamente normal.
Ao ser diagnosticado (a), é hora de conversar com o nefrologista. Não hesite em perguntar tudo o que achar necessário saber para que você fique mais tranquilo (a) com a situação. O médico deve pedir alguns exames para avaliar o tamanho de seus rins, o estágio da doença e o comprometimento dos órgãos.
O médico poderá recomendar um tratamento específico para controlar outros problemas de saúde que podem prejudicar os rins, como diabetes, pressão alta e anemia.
Se você tem diabetes, terá de monitorar o nível de açúcar no sangue, seguir uma dieta especifica e, possivelmente, tomar remédios. Se você tem hipertensão arterial, seu médico poderá recomendar a perda de peso, controle do sal na alimentação e medicamentos.
Se você tiver anemia, o nefrologista poderá indicar o uso de hormônios e suplementos com ferro.
Uma vez controlado seu caso de insuficiência ou deficiência renal, você deverá fazer exames periódicos para que o médico possa acompanhar seu caso e detectar qualquer avanço na doença. Para isso, serão solicitados exames de urina e de creatinina com certa frequência.
Em caso de estágio avançado da doença, você poderá ser encaminhado (a) para fazer diálise ou, ainda, transplante.
Ao ser diagnosticado (a), na Renal Vida você encontra toda a assistência médica, psicológica e nutricional necessária para que a sua qualidade de vida não seja comprometida. No entanto, para oferecer tratamento aos pacientes da região, a Renal Vida depende de ações voluntárias e doações.

Hematúria é o nome que damos à presença de sangue na urina, seja ela visível a olho nu ou apenas detectável em análises de urina.
A presença de sangue visível na urina recebe o nome de hematúria macroscópica. Urinar sangue costuma assustar os pacientes, pois é senso comum que este é um sinal de que há algo errado nas vias urinárias. Dificilmente uma pessoa com sangue na urina não toma a iniciativa de procurar atendimento médico.
O grande problema é quando a perda de sangue é imperceptível. A hematúria microscópica é aquela que só é identificada através de exames de urina. Este tipo de sangramento na urina pode passar despercebido por anos, já que não é detectável a olho nu.
A presença de sangue na urina, seja visível ou não, pode ser causada por várias doenças, entre elas:
– Câncer renal.
– Câncer de bexiga.
– Câncer de próstata.
– Cálculo renal.
– Infecção urinária.
– Hiperplasia benigna da próstata.
– Doenças do glomérulo.
– Anemia falciforme.
– Doença policística renal
– Trauma renal.
– Medicamentos.
– Tuberculose urinária
– Esforço físico.
– Excesso de cálcio na urina.
– Endometriose.

É perfeitamente normal que surja um pouco de espuma no vaso sanitário quando urinamos devido ao turbilhonamento do jato de urina na água. Entretanto, se você notar uma mudança no padrão da espuma da urina, principalmente se houver aumento na quantidade e no tempo que ela leva para desaparecer, isso pode indicar doença dos rins.
O aumento da espuma costuma surgir quando há perda de proteínas na urina, uma alteração chamada de proteinúria. A proteinuria é um sinal de doença renal e costuma surgir nas seguintes doenças:
– Diabetes Mellitus.
– Lúpus.
– Doenças do glomérulo.
– AIDS.
– Eclâmpsia.
– Obesidade.
– Hipertensão arterial.
– Mieloma múltiplo.

Os rins são os órgãos que controlam o volume de água e sódio (sal) em nosso organismo. Na insuficiência renal em fases avançadas há uma redução da eliminação de sódio pelos rins e acúmulo de água, o que leva à formação de edemas.
Os edemas também ocorrem quando há grandes perdas de proteínas na urina, um quadro chamado de síndrome nefrótica.
Os inchaços costumam surgir nos pés e tornozelos, subindo em direção às coxas conforme a doença progride. Em casos mais graves, pode haver retenção de líquidos nos pulmões, o que pode levar a um quadro chamado de edema agudo do pulmão.

O cansaço na insuficiência renal pode ter várias causas. A mais comum é a presença da anemia, explicada acima. Porém, o acúmulo de toxinas no organismo, assim como o aumento da acidez no sangue (chamado de acidose), também podem causar inapetência.
O paciente insuficiente renal crônico em fases avançadas cansa-se com facilidade e tem pouco ânimo. Se o paciente for idoso, o mesmo pode torna-se apático.
A retenção de líquidos nos pulmões também pode causar cansaço e falta de ar.

Do mesmo modo que o aumento da acidez e a retenção de toxinas no sangue causam cansaço, eles também são responsáveis pela perda de apetite. Em fases avançadas, a insuficiência renal faz com o paciente apresente um gosto metálico na boca e um hálito ruim. É comum o paciente não tolerar mais carnes e começar a emagrecer por desnutrição.
Náuseas e vômitos, principalmente na parte da manhã, também podem ser um sinal de doença renal terminal.
Quando o paciente insuficiente renal apresenta os sintomas descritos acima, o médico nefrologista costuma indicar o início da hemodiálise.

É muito comum os pacientes, principalmente os mais idosos, associarem uma dor na região lombar com uma possível doença renal. Na verdade, a maioria das doenças renais, incluindo a insuficiência renal crônica, não causa dor nas costas. Dor lombar é na imensa maioria dos casos causada por problemas osteoarticulares da coluna.
Existem, porém, algumas exceções. A presença de uma pedra em um dos rins ou nas vias urinárias pode causar uma intensa dor lombar, que costuma irradiar para virilha. A dor lombar do cálculo renal é excruciante e não tem relação com movimentos do tronco. Essa característica é importante para distingui-la das dores de coluna que não costumam ser tão intensas e pioram quando o paciente move o tronco.

Acordar durante a noite para urinar é um sintoma muito comum de doenças da próstata, todavia, também pode ser um sinal inicial de doença renal.
Quando a insuficiência renal crônica começa a progredir, o rim começa a perder capacidade de concentrar a urina. É fácil notar que a primeira urina da manhã é sempre mais concentrada, pois como ficamos várias horas sem ingerir líquidos, o rim reduz a eliminação de água na urina durante a noite. Os pacientes com doença renal perdem essa capacidade de concentrar a urina e acabam precisando interromper o sono para urinar.

A maioria das pessoas acham que urinar é um sinal inequívoco de saúde dos rins. O raciocínio é simples: se eu urino é porque meus rins funcionam bem. Isto é um equívoco. Na urina há muito mais do que água e é impossível a olho nu saber se as toxinas do corpo estão sendo eliminadas pelos rins.
Urinar significa apenas que os rins ainda conseguem excretar água. Na verdade, a maioria dos pacientes com insuficiência renal crônica avançada que precisa iniciar hemodiálise ainda urina pelo menos um litro por dia. A maioria destes só deixa de urinar um ou dois anos depois de terem iniciado programa regular de hemodiálise. Portanto, urinar, mesmo grandes volumes, não é uma garantia de que os rins estejam saudáveis.
A interrupção da urina ocorre geralmente por obstrução das vias urinárias, como nas doenças da próstata. Algumas glomerulonefrites cursam com insuficiência renal aguda, causando uma redução rápida do volume de urina.

A hemodiálise é uma terapia que elimina o excesso de líquidos e substâncias tóxicas do sangue com um rim artificial, substituindo assim as funções renais. Os rins são os únicos órgãos nobres que podem ser substituídos, ainda que não por completo, por uma máquina.
Muitos pacientes ficam apavorados quando se falam que serão submetidos à hemodiálise. Esse medo ocorre muitas vezes por falta de informação sobre o tratamento. Mas a hemodiálise tem que ser encarada como uma oportunidade de vida, de continuar forte para buscar a felicidade, pois a poucas décadas atrás a doença renal era fatal.
A hemodiálise é um dos maiores avanços da medicina. Desde a sua invenção pelo Professor Willem Johan Kolff (1911-2009) em 1941, milhares de pessoas em todo o mundo se matem ou se mantiveram vivos graças a essa terapia.
O tratamento é lento e muito árduo, pois exige uma educação alimentar e cuidados periódicos dos pacientes. Uma sessão de hemodiálise convencional dura 4 horas e é realizada três vezes por semana. Dependendo da situação clínica do paciente esse tempo varia de 3 a 5 horas por sessão e pode ser feita 2, 3, 4 vezes por semana ou até mesmo diariamente.
Porém a hemodiálise não substitui as funções renais por completo, pois os rins não são apenas meros filtros de sangue, eles exercem várias outras funções no organismo como: controle de água corporal, controle no nível de sais minerais, controle dos ácidos (pH) no organismo, controle da pressão arterial, síntese de hormônios que estimulam a produção de hemácias e controle da saúde dos ossos através da produção de vitamina D.
Basicamente, na hemodiálise a máquina recebe o sangue do paciente por um acesso vascular, que pode ser um cateter, fístula arteriovenosa ou pela veia femoral, e depois é impulsionado por uma bomba até o filtro de diálise (dialisador). No dialisador o sangue é exposto à solução de diálise (dialisado) através de uma membrana semipermeável que retira o líquido e as toxinas em excesso e devolve o sangue limpo para o paciente pelo acesso vascular.

Recomenda-se iniciar a diálise assim que a função renal estiver deteriorada (restando entre 15-25% de função) e quando a melhora já não é possível através de tratamentos habituais. Este grau de insuficiência renal crônica se manifesta através de alguns sintomas.
É importante que se inicie o tratamento dialítico em boas condições clínicas, ou seja, antes destas manifestações descritas estarem presentes. Para isto, o nefrologista deve fazer um rigoroso acompanhamento clínico, bem como a avaliação laboratorial freqüente (principalmente dos valores séricos de uréia e de creatinina).

A fístula é um acesso vascular por onde deverá ser realizada a hemodiálise. Esse acesso é formado na ligação entre uma artéria e uma veia do antebraço, feita através de uma pequena cirurgia. A alteração do fluxo faz com que a veia se torne mais larga e resistente, permitindo um fluxo de sangue mais rápido. Esta ligação permitirá a colocação de duas agulhas, uma por onde o sangue sairá para o dialisador e outra pela qual o sangue filtrado será devolvido para a pessoa.

O cateter é um tubo de plástico estreito que é inserido em uma veia larga do pescoço, e pelo qual será feita a retirada e a devolução do sangue durante a hemodiálise.
Geralmente este tipo de acesso é temporário, mas, algumas vezes, é usado para um tratamento mais longo.

Todo o paciente renal crônico pode se submeter a um transplante desde que apresente algumas condições clínicas como: suportar uma cirurgia, com duração de 4 a 6 horas; não ter lesões em outros órgãos que impeçam o transplante, como cirrose, câncer ou acidentes vasculares; não ter infecção ou focos ativos na urina, nos dentes, tuberculose ou fungos; e não ter problemas imunológicos adquiridos por muitas transfusões ou várias gestações.

Podem doar rim pessoas vivas e pessoas em morte cerebral. O doador vivo pode ser da família (pai, mãe, irmão, filhos), ou de outra pessoa relacionada com o receptor. Todos os doadores vivos devem estar em plena consciência do ato que estão praticando. Após serem examinada clínica e laboratorialmente e se não apresentarem nenhuma contraindicação podem doar o rim.
Algumas vezes são realizados transplantes com doador vivo não relacionado, exemplo esposa (o). Nesses casos a investigação realizada é muito maior e deve haver algum grau de compatibilidade dos tecidos para não haver rejeição.
É muito importante em todo o transplante, seja de doador vivo ou não que o sangue e os tecidos sejam compatíveis. Essa semelhança evita que o sistema de defesa imunológica do receptor estranhe o novo rim e o rejeite. Para isso, são feitos exames da tipagem sanguínea (ABO) e dos antígenos dos glóbulos brancos (HLA). O HLA é um exame igual ao de paternidade e/ou maternidade.
Para o doador por morte cerebral, há uma rotina e um protocolo nacional que são seguidos rigidamente pelas equipes de transplante. Os principais passos são os seguintes:
• Constatar a morte cerebral;
• Fastar qualquer doença que inviabilize o transplante;
• Reconhecer a viabilidade do órgão a ser doado;
• Realizar as provas de compatibilidade;
• Procurar o receptor mais parecido (compatível);
• Enviar o órgão ao local da cirurgia do receptor.

Após a cirurgia, iniciam-se os cuidados médicos que vão durar para toda a vida do transplantado. Exames clínicos e laboratoriais são feitos diariamente durante os primeiros 15 a 20 dias para diagnosticar e prevenir as rejeições.
Após a alta, o transplantado faz exames clínicos e laboratoriais semanalmente, por 30 dias, depois duas vezes por mês. Os três primeiros meses são os mais difíceis e perigosos, porque é o período no qual ocorre o maior número (75%) de rejeições e complicações infecciosas.
A partir do terceiro mês, iniciam-se os exames mensais durante 6 meses. E o controle vai se espaçando conforme a evolução clínica e o estado do rim.
Nunca, sob hipótese alguma, o paciente pode interromper ou modificar a medicação, ou deixar de fazer os exames indicados. É uma obrigação para o resto da vida. Uma falha pode ser fatal. A crise de rejeição pode ocorrer a qualquer momento, mesmo após muitos anos de um transplante bem sucedido.

O profissional de Psicologia atua no relacionamento com os pacientes e nas dores emocionais que surgem no ambiente hospitalar. O psicólogo deverá atuar com o intuito de minimizar o impacto da doença na vida do paciente e da família, tentando impedir os efeitos iatrogênicos na busca de garantir a direção do tratamento junto com a equipe multidisciplinar.
O trabalho do Psicólogo na hemodiálise deve acontecer tanto na reestruturação psíquica do paciente, como também na manutenção do tratamento. A assistência psicológica junto aos pacientes renais crônicos poderá auxiliá-los a encarar sua condição numa outra perspectiva, ativando estratégias de enfrentamento que resgatem o bem-estar e promovam melhor qualidade de vida, descobrindo possibilidades na adversidade.

O Assistente Social atua na equipe multiprofissional do serviço de hemodiálise, objetivando uma ação interventiva no atendimento integral ao paciente portador de Insuficiência Renal Crônica em programa de hemodiálise, visando à garantia da melhoria da qualidade de vida.

Mais do que informar sobre o uso correto de medicamentos, o farmacêutico tem o importante papel de formar o cidadão sobre todas as questões que envolvem a saúde: desde o perigo da automedicação até os cuidados que devem ser tomados para a eficácia do tratamento.

Assistência Farmacêutica integral é: “A garantia de que o tratamento será eficiente”.

O farmacêutico tem como papel investigar informações como:

  • Dificuldade do paciente em se adequar à posologia;
    • Conhecimento do paciente quanto à patologia e a terapêutica;
    • Como são dadas e quem faz as orientações acerca da medicação, quando não é o farmacêutico que passa essas orientações;
    • Quais os medicamentos que está tomando e em que horário;
    • Se deixam de tomar algum dos medicamentos prescritos e o porquê;
    • Se possuem alguma queixa de reação desagradável;
    • Alertar e informar sobre possíveis interações medicamentosas.

É considerado indispensável à presença do profissional farmacêutico na equipe multidisciplinar a fim de corrigir e prevenir erros de prescrição, de interpretação e orientação advindas de fontes inadequadas e obter uma melhor adesão do paciente ao tratamento.

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